quinta-feira, 24 de abril de 2014

A Meia Maratona de Lisboa - Por Christophe Jordão ( @quantys)

  E o post de hoje é mais uma vez do querido Christophe Jordão, Português que mora em Luxemburgo e ama correr, está sempre fazendo 21kms ao longo da Europa. E ele teve o privilégio de correr nessa cidade que eu conheci na última semana e além de ser linda, respira corrida: Lisboa!
 No relato abaixo ele conta pra nós como foi a experiência da Meia Maratona de Lisboa que aconteceu no último dia 16 de Março!
  
 "A preparaçao para a meia maratona de a Lisboa já começou mal antes de chegarmos em Portugal..fui para lá doente.
Dormimos só 
2h, eu,meu irmão e o nosso coach e amigo Hugo, pegamos o avião com destino a Porto e chegamos lá as 9h da manhã do sábado. Alugamos um carro e partimos para Lisboa.
Chegando lá fomos direto buscar os dorsais para a Meia Maratona EDP de Lisboa 2014.

A organização da corrida instalou-se em Belém, perto da Torre do mesmo nome com uma enorme tenda com os patrocinadores cobrindo a maioria do visual por volta do recinto.
Outra vez a Adidas estava bem presente, tal como em Roma para apresentar as sua linha Adidas Boost.
                                
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 Para retirar os dorsais, os stands estavam divididos em duas filas, do lado esquerdo eram as inscrições por internet, e do lado direito as inscrições das pessoas que passaram pelo banco patrocinador, o BANIF. Sorte nossa de termos um vizinho que mora em Portugal e que fez as nossas inscrições por esse banco. Resultado: 16€ por pessoa e não 35€ por pessoa, que foi quanto custou a inscrição online.

 
Além do dorsal também recebemos uma camiseta cinza da Adidas com a ponte 25 de abril desenhada.



 
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Depois demos uma volta na tenda aonde outras marcas estavam representadas. (Compressport, Sportzone, Rock´n Roll Marathon, entre outras).

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Saindo da tenda, fomos ao menos comer alguma coisa num restaurante bem português em Lisboa, com um preço muito accessível, e bem servido.
 

Quando a gente visita Lisboa uma passagem obrigatória é na Loja dos Pastéis de Belém, mesmo sem fome consegui comer. Foram dois para mim e dois para o meu irmão.

Depois disso finalmente fomos ao Hotel tentar descansar, depois de estar tantas horas sem descanso.

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Resumindo, eu estava muito cansado e um pouco doente, com indisposição estomacal e dor de cabeça. Já estava vendo a minha meia maratona de Lisboa indo por água abaixo, e os meus 1h39 que pensava em fazer neste  percurso também.

Meu irmão até me disse que o melhor era não correr, e desistir da participação na corrida, que com o calor que ia estar seria pior.
Ele tinha razão certamente seria melhor para minha saúde naquele momento, mas na minha determinação era fora de questão abandonar, eu estava obstinado a trazer a medalha para Luxemburgo!

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Depois de uma noite curta de sono para não falhar ao costume antes de uma meia maratona, a manhã seguinte tomamos o café da manhã no hotel antes de caminharmos perto das 8h em direção ao Cristo Rei português.


A partida da meia maratona realiza-se um pouco antes da ponte 25 de Abril na cidade de Almada.
O trafego é parado a partir das 
9h30, uma hora antes da largada dos corredores as 10h30.
Os corredores de Elite, que deviam ser uns 100-200, são os corredores que correm os 21km a baixo de uma hora e trinta minutos. 

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Já nós e todos os corredores da categoria normal estávamos a uns 50 metros de distância deles, bloqueados por os seguranças.

Mais uma vez, e com uma organização que se orgulhou de ter mais 37.000 participantes, todos os corredores largaram ao mesmo tempo. Por sorte nós três, tínhamos chegado cedo para ter lugares a frente da linha de partida. Os VIP que são os corredores que correm a baixo de 
1h15 e federados, não atravessaram a ponte, ficaram do lado lisboeta, e tiveram um caminho diferente do nosso.

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Depois da cerimônia de abertura foi dada a largada...e partimos todos sobre um calor estrondoso.  Eu sabia que passando por cima da ponte 25 de abril, com vista magnifica sobre o Tejo até chegar a Lisboa seria uma descida por isso aproveitei esses primeiros 5km para tentar buscar meu objetivo de baixar o tempo. 

 
Coisa que fiz, batendo o meu record dos 5km ficando em 21min25.
Depois desses 5km jamais consegui recuperar um pace como se deve, estando em condições lamentáveis para correr.

A distribuição das bebidas foi ótima, a cada 5 quilômetros os voluntários distribuíram garrafinhas de água, como eu gosto, e Powerade azul nos 15km. No KM17 distribuíram fruta, como banana e laranjas.
Depois de uma corrida, aonde, nunca me lembro ter bebido tanto e tendo descido a um pace a cima de 6´/Km cruzei a linha de chegada com as dores de barriga e de cabeça.


O meu tempo ? 1h51min09s com um pace medio de 5:14/km. Nao foi mau no estado que estava, mas não posso dizer que estava satisfeito.

 
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Depois de chegar passamos por um parque, onde distribuíram o saco de recuperação com artigos alimentares e uma água, passando por um stand da Olà (Kibon no Brasil) e lá estavam oferecendo um gelado Magnum. Um coach com musica também estava presente para ajudar os corredores que o desejavam para fazer streching, tanto como massagistas que aliviavam a dor das pernas.

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Em conclusão, assim como a meia maratona Sportzone do Porto em 2013, lamento a largada toda junta dos corredores, pelo menos quando se junta tanta gente num evento destes.
Além disso no fim da corrida a passagem da saída foi muito estreita para sair do recinto da chegada e a distribuição de frutas foi muito tardia.
Como pontos positivos destaco o ambiente com música ao longo dos 21km e muita boa coisa na chegada, para comer e beber. O ambiente e boa disposição estavam também presentes!

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Para mim até agora Lisboa tem a mais bonita medalha que pude ter a volta do meu pescoço."

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